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Bullying

  • 7 de jan. de 2017
  • 2 min de leitura

Hoje tomei coragem e vi o vídeo de que tanto se fala acerca das agressões a um miúdo em Almada. Sim tomei coragem, porque á semelhança de outros, é algo que me arrepia, que me deixa mal disposta, que me enoja. Mas vi porque? Nem devia ter visto, pois estou a contribuir para o objetivo de quem filmou, divulgar esta humilhação e fazê-la chegar a todo o lado. Mas não resisti e a cada segundo que passa penso, "E se fosse o meu filho, o que faria eu?". É demasiado revoltante, dói de ver, sequer de pensar.

Um dia destes na porta da escola cruzei-me com uma mãe que dizia que estava a "vê-los" esperar pelo sei filho, ela não entrava na escola, como ninguém entra mas sabia que lá dentro estava um grupinho que tem por hábito humilhar e bater no seu filho. Dizia-me esta mãe que já fez participação na direção, e que a escola nada fez, já foi á PSP e inclusive foi conversar com os pais dos miúdos, motivo pelo qual foi censurada pela escola que lhe disse que não o deveria ter feito. O resultado desta conversa quase terminou em agressão, pois os pais não reconhecem nem aceitam, nem querem saber e ainda ameaçaram esta mãe.

Mas em que mundo é que vivemos? Estes pais são responsáveis pelo comportamento dos seus filhos, aliás, são os principais responsáveis e devem ser punidos também. Essa história de "Não tenho mão neles" não existe, só acontece porque alguma coisa falha dentro de casa, algo falha na educação. Que tipo de adultos serão estes jovens? Qual será a sua reação daqui a 10 anos ao ver um vídeo em que eles próprios agridem uma pessoa indefesa de forma animalesca, completamente brutal?

É demasiado revoltante!

Sou mãe dos meus filhos mas se lhes fazem mal, viro leoa das minhas crias.


 
 
 

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