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Friends will be friends

  • Foto do escritor: Té Carapinha
    Té Carapinha
  • 20 de jan. de 2017
  • 2 min de leitura

O estado de graça leva-nos a procurar conforto nas palavras de quem passa pelo mesmo, ainda que seja a nossa segunda, terceira ou quarta gravidez. Gostamos de trocar experiências, de ouvir opiniões e claro, temos conversas que mais ninguém tem paciência para ter. Sou leitora assídua de um par de blog´s sobre maternidade e faço parte de outros tantos grupos no facebook, relacionados com o tema. Sabemos que a vida muda muito após o nascimento do bebé, as prioridades alteram-se e acabamos por não ter a mesma disponibilidade que tínhamos anteriormente, independentemente da quantidade de filhos que já temos. A verdade é que a chegada de um novo membro á família requer uma total reorganização da mesma.

Nesta minha jornada já me deparei algumas vezes com textos de recém mamãs que revelam que após o seu bebé ter nascido todos os amigos se afastaram. Isto espanta-me e entristece-me profundamente. Mamãs que mencionam que as suas amigas deixaram de as visitar e até mesmo de as convidar para os habituais eventos (cafézinhos, jantares, lanches, petiscos, festas...).

Quando leio esse tipo de textos só me faz pensar "Mas que raio de amizades têm estas pessoas?" São aqueles amigos super cool que acompanham uma festa até ser dia, que estão sempre prontos para a coboiada, que nunca se negam a uma saída ao sábado á noite?! Mas e o resto? Será que se podem realmente chamar amigos?

Apesar de não poder acompanhar como antes, os convites continuam a surgir e claro, cabe a mim decidir se vou ou não. As minhas amigas ligam-me diariamente para saber como estamos, e os lanches de fim semana permitem-nos por a conversa em dia. Serei uma privilegiada? Ou será que o fundo da questão está no valor que as amizades têm?


 
 
 

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