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Donas de casa desesperadas

  • Foto do escritor: Té Carapinha
    Té Carapinha
  • 19 de ago. de 2017
  • 2 min de leitura

Vocês lembram-se desta série que retratava a vida quatidiana de 6 mulheres (inicialmente 5) numa mistura fina de comédia com drama?

Hoje dei comigo a pensar que gostava imenso de ver os episódios das "Donas de Casa Desesperadas" e também que havia um casal que tinha, salvo erro 3 filhos, ele era um executivo e ela cuidava das crianças em casa. Recordo-me que ele chegava a casa ao fim de um dia de trabalho, exausto e encontrava tudo num grande reboliço. Casa desarrumada, crianças a correr por todo o lado e a esposa de pano de cozinha ao ombro completamente enlouquecida com tudo aquilo.

Até que um dia decidem inverter os papeis, então ela vai trabalhar, também numa empresa com um cargo de responsabilidade e ele fica em casa com as crianças. É aí que ele começa a dar valor ao trabalho que tem uma mãe que fica em casa para cuidar dos filhos e do lar, pois poucos valorizam mas é tão importante quanto trabalhar 8h diárias fora de casa.

E foi precisamente nesta última premissa que refleti.

Então e uma mulher que trabalha e depois de um dia exaustivo, chega a casa e tem a loiça do pequeno almoço por lavar, roupa para lavar/estender/passar, jantar por fazer, tpc´s para acompanhar, banhos das crianças e ainda sobra aquele tempinho para a história de adormecer. Trabalho contínuo, com isenção de horário, sem folgas e sem fins de semana, em que muitas vezes o expediente começa ás 6.30h da manhã e termina para lá das 23h,na melhor das hipóteses porque ainda existem as horas noturnas do bebé que acorda para mamar. Tantas famílias que vivem assim e mesmo assim continuam a haver homens que chegam a casa cansados do trabalho que acham que merecem ter o jantar pronto a horas e a camisa passadinha a ferro para vestir no dia seguinte.


 
 
 

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